7 dicas para proteger apps e dados bancários no celular

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Veja como proteger acesso aos apps do banco
Veja como proteger acesso aos apps do banco

Confira dicas para proteger os seus dados bancários no celular e evite prejuízos.


Como proteger dados bancários no celular

Provavelmente, faz tempo que você não vai a uma agência bancária resolver assuntos financeiros, já que hoje em dia tudo pode ser feito via aplicativo. Por outro lado, saber como proteger os dados bancários no celular é uma das grandes preocupações da atualidade.

Isso porque o roubo e furto de aparelhos celulares pode gerar problemas que vão além da perda do aparelho.

Mesmo usando recursos de segurança como biometria, reconhecimento facial e senhas personalizadas, especialistas alertam que esses cuidados não são suficientes para evitar o acesso aos aplicativos bancários.

Por isso, preparamos uma lista com dicas de cuidados que são essenciais para manter os dados do banco protegidos no celular.

Dicas de segurança para apps de banco

Para começar, os especialistas em cibersegurança e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomendam redobrar os cuidados com as configurações de segurança do celular e dos aplicativos para proteger os dados bancários. Veja a seguir!

Tempo de bloqueio automático

É fundamental ativar o bloqueio da tela de início para dificultar o acesso ao celular. No entanto, é recomendado que o tempo de bloqueio automático (quando o celular fica inativo) seja o mais rápido entre as opções de configuração, como 30 segundos, por exemplo.

Dessa forma, dificulta as chances de alguém tomar o celular e conseguir aproveitar que ele está desbloqueado para realizar alguma ação.

Código PIN para chip

Ao criar um código de acesso PIN para o chip, a senha será solicitada toda vez que o aparelho for reiniciado ou até mesmo colocado em outro aparelho.

Como muitos bancos digitais fazem a recuperação de senha através de SMS ou ligações, esse é um passo importante para proteger os seus dados, pois impede que qualquer pessoa use a função “Esqueci minha senha” para aplicar um golpe.

Criação de senhas

Usar a mesma senha para diferentes bancos e até em aplicativos é muito mais fácil para lembrar, não é mesmo? Por outro lado, também facilita a ação de pessoas mal intencionadas. Por isso, sempre que possível, use senhas diferentes.

Vale reforçar a importância de escolher senhas fortes e de jamais salvá-las no bloco de notas ou em qualquer outro recurso acessível pelo celular. Também é uma boa prática evitar que elas fiquem salvas em navegadores e sites.

Dados do cartão de crédito

Assim como deixar senhas salvas no aparelho, cadastrar os dados do cartão de crédito também pode ser muito perigoso. Mesmo que para concluir uma compra seja preciso incluir o código de segurança, essa etapa pode ser fraudada por criminosos.

O mais recomendado para proteger dados bancários no celular é inserir as informações do cartão a cada compra e melhor ainda é usar um cartão virtual. Isso porque esse tipo de cartão é temporário e fica inativo logo após o uso.

Ferramentas de segurança

Além das senhas, também é recomendado usar os recursos adicionais de segurança, como biometria e reconhecimento facial, caso tenha disponível no aparelho. Assim como a dupla autenticação (uma segunda senha) em aplicativos como WhatsApp e e-mails.

E-mail para recuperação de senhas

O recurso “Esqueci minha senha” é muito usado nesse tipo de golpe e, caso uma pessoa esteja com o aparelho em mãos, fica fácil para ela ter acesso ao e-mail principal e seguir adiante com o procedimento para conseguir acessar a conta.

Por isso, ter um e-mail alternativo para esse fim pode ser muito útil. Como ele é criado com foco em segurança, não ficará cadastrado no celular e vai dificultar o acesso.

Número do IMEI

Ao bloquear o número da Identidade Internacional de Equipamento Móvel (IMEI) do celular, nenhum outro chip instalado nele consegue funcionar, seja para telefone ou internet.

Por isso, é bom saber qual é o IMEI e manter esse número guardado, para caso seja preciso pedir o bloqueio.

Para encontrar o IMEI, basta digitar *#06# na tela de ligação e pronto. Serão apresentadas diversas informações sobre o aparelho, incluindo o IMEI.

O que fazer em caso de celular roubado?

Agora que você já sabe como proteger dados bancários no celular, veja o que fazer caso o seu celular seja roubado.

Formatar o aparelho à distância

Se o celular for furtado/roubado, a primeira coisa a se fazer é formatar o aparelho à distância, um comando conhecido também como wipe remoto. Assim, todos os seus dados e arquivos serão apagados. Não se preocupe com fotos e vídeos, pois eles ficam armazenados na nuvem.

No caso de aparelhos da Apple, a formatação é feita através do site do iCloud. Já para usuários Android, ela é feita por meio de softwares de antivírus encontrados no Google Play Store.

É importante que esse processo seja feito antes de cancelar a sua linha, pois se o aparelho ficar sem internet, o comando não vai chegar ao dispositivo.

Entrar em contato com o banco

Depois, notifique o que está acontecendo ao seu banco para que todas as medidas de segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo, de cartões e da própria conta digital.

Bloquear o IMEI e contatar a operadora

Só depois de fazer a formatação a distância e bloquear a conta bancária é recomendado bloquear o IMEI e entrar em contato com a operadora para bloquear o chip.

Caso você não tenha o número do IMEI, fique tranquilo. É só usar o serviço “Encontre meu dispositivo” para usuários Android ou o serviço “Buscar Meu iPhone” para usuários iOS.

Trocar todas as senhas

Como os smartphones têm muitas informações pessoais e profissionais, é preciso alterar todas as senhas usadas no dia a dia. Por isso, mude as senhas das suas redes sociais, e-mails, contas e o que mais você acessava pelo aparelho.

Verificar seus dados no Banco Central

Por fim, acesse a ferramenta Registrato, do Banco Central, para conferir se os seus dados não foram usados indevidamente para abertura de contas ou até mesmo pedido de empréstimos.